sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


E enquanto as folhas caem, e uma brisa toca levemente meu rosto enxugando minhas lágrimas,ainda consigo sentir a dor que esmaga meu coração contra meu peito. Ele grita pedindo socorro, mais é um grito que ninguém jamais há de escutar. Sangrando, partindo, se desfazendo, é assim que ele vai ficar sempre, enquanto seu veneno insistir em permanecer em mim. O sol quente da manhã, toca minha pele,e o clarear do dia deixa visivel todas as marcas da noite anterior. Noite após noite sinto o quanto sua ausência me afeta, me distroi ainda mais. Mesmo que eu ainda possa sorrir, nada, NADA, vai esconder as marcas que foram deixadas em mim.

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